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quinta-feira, 31 de março de 2011

Uma Espiritualidade da Comunhão!

Assim reza o capitulo IV da carta apostólica Novo Millennio Ineunte  escrita por  pp.J.P II, datada em 6 de Janeiro de 2001.

E como fazer isso?

No nº 43 deste capítulo nos diz: É fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão, era e é um grande desafio para este milênio, que tivemos a graça de começa-lo, e diz ainda: Para que possamos corresponder a expectativas deste mundo e se quisermos ser fiéis aos designos de Deus é preciso fazer da Igreja a nossa casa e a nossa escola para a prática da comunhão entre nós.
E para nos artistas, vejo que é propicio aprofundar-mos nesta questão, pois muitas das vezes percebemos que nossas iniciativas concretas não têm promovido uma espiritualidade da comunhão, pois bem sabemos que são varias as realidades a que temos que se adequar, para gerar esta espiritualidade.

Espiritualidade da comunhão significa ter o olhar do coração voltado para o mistério da trindade diz esta carta apostólica, pois habitando á Trindade em nós ela deve ser percebida no rosto dos irmãos ao nosso redor. É sentir o irmão de fé, suas necessidades, caminhar-mos juntos ligados ao Corpo místico desta igreja, levando em conta que o outro faz parte de mim, partilhando entre nós as alegrias e sofrimentos, e sendo assim encontraremos o remédio certo as necessidades que irão surgindo no meio de nós, que por vezes são varias, principalmente na questão de formação e o maior campo de formação vem de onde somos originados e é o que nos vai tornar legítimos, pois somos RCC ou não? e o G.O?. É o grupo de oração que nos forma e que nos torna carismáticos, nos legitima com como Renovação Carismática Católica, assim nos partilhava o coordenador nacional do MMA, Taciano Nascimento no ENF.

Espiritualidade da comunhão gera em nós a capacidade de descobrir no outro ao nosso redor o que há de positivo, e às vezes é tão difícil praticar isto entre nós artistas, pois muitas das vezes criamos em nós uma auto suficiência, que nos impede desta pratica, a pratica de ver no outro o que tem de melhor, valorizar o outro como dom de Deus para nós irmãos, diz carta.

Espiritualidade da comunhão, é ter a sabedoria de criar espaço para o outro, e mutuamente carregarmos os fardos uns dos outros (Gl 6,2) afastando de nós todo egoísmo  que permanentemente gera em nós competições, rivalidades, ciúmes e muitas das vazes nos tornamos suspeitos uns dos outros, por muitas vezes não fazer desta Igreja a escola da comunhão, cada um veio por um caminho,mas hoje estamos reunidos para salvar almas com a nossa arte em todas as suas expressões.

Criemos em nós uma espiritualidade da comunhão, empenhemos nossos ministérios na intenção de que o Espírito Santos continue sendo derramado, e nos convencendo de que a Igreja é nosso palco e o altar eucarístico é o ponto mais alto da comunhão entre nós, pois recebendo Cristo corpo vivo, Ele nos facilitará ver no outro o que há de melhor e fará de nossos grupos de oração um campo de formação continuo e real.

José Marcos Dionísio
Membro do núcleo MMA-SP

Contudo, seja qual for o grau a que chegamos,
o que importa é prosseguir decididamente. Fl 3,16

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